Era meia tarde de um dia quente e novo.
Seus pés ganhavam leveza a cada passo.
Talvez fosse algum guardador de sonhos
ou, quem sabe, apenas um homem bom!
Era meia tarde e corria uma leve brisa.
As suas mãos ondulavam como pétalas.
As suas mãos ondulavam como pétalas.
Talvez fosse afinal o cuidador de flores,
tão doce era o ar e o seu olhar distante.
Fez das suas mãos em concha, a água,
gota a gota, parecia chuva miudinha.
As plantas sorriam-lhe felizes e belas.
Cúmplices de vida, pétalas choraram...