I)
Uma janela aberta, clara , luminosa e nova.
De cortinas lisas, debruadas no ponto certo.
Linhas entrelaçadas com os toques de mãos,
Soltas e livres, algodão preso em pano cru.
Da janela, agora quase perfeita, a pedra lisa.
Seu suporte e amparo, a sua força e graça.
Na transparência do vidro frágil e verdadeiro,
Soltas e leves, folhas de hera continuam vivas.
Pela janela e quase por graça, vejo-a passar,
De asas soltas, no abraço ao vento da manhã.
A andorinha busca o lugar para o seu ninho e
Pousa curiosa no peitoril, à espreita para me ver!
II)
Que sejam sempre assim as janelas dos teus dias...
Com a força do granito, a transparência do vidro,
a luz do sol e todos os tons que nestas folhas possas ver!
Que sejam sempre assim as janelas dos teus dias...
Com a força do granito, a transparência do vidro,
a luz do sol e todos os tons que nestas folhas possas ver!