domingo, 27 de dezembro de 2015
Verbo Agradecer ....
Esperam do Ano Novo, a vida nova, o fim de problemas, a esperança num recomeço...
Quando o recomeço é diário, ou assim pode ser...
Para o Novo, leva do velho o que é bom e te alimenta a alma...
No Velho, deixa para o esquecimento mágoas, lágrimas choradas, rancores ....
Agradece, treina o perdão e acredita que , se mais lágrimas houver no futuro, novos momentos encontrarás para sorrir!
Esperam do Ano Novo, todo o futuro que é logo ali...
Quando o tempo é cada segundo, no acordar, ao sol de cada manhã...
Eu agradeço...
Tu agradeces?
Ele agradece!
E nós, agradecemos...
De vós, que agradeceis?!
Eles agradecem pela Vida!
OBRIGADA ...
Seja um Bom Ano de 2016!!
domingo, 20 de dezembro de 2015
Presente de Natal
Aquele seria um dia como qualquer outro, sem memória futura, embora faltasse exactamente uma semana para o dia de Natal.
Não sentia vontade de sair de casa, essa era uma verdade que não poderia negar, mas o sol convidava a um passeio e apetecia-lhe ver gente, tomar um café, talvez ler o jornal diário.
Caminhava sem pressa, sentindo os seus passos lentos na calçada. Pensava em tudo e coisa nenhuma até reparar nas listas brancas da passadeira, que lhe provocaram um instante de maior atenção, antes de atravessar para o lado de lá.
Era cedo ainda e o café estava quase vazio. Pegou no jornal, pediu um café e sentou-se na mesa do canto que lhe permitia uma visão mais ampla de todo o espaço. Reparou nas luzes que brilhavam num pinheiro e demorou-se nesse olhar como se voltasse aos encantos e brilho do passado.
Deitou meio pacote de açúcar na chávena e foi bebendo enquanto folheava o jornal com notícias do dia ,repetidas da véspera ou da semana anterior.
Pagou e saiu rapidamente.
As horas foram passando sem grandes alterações.
Novamente em casa, seria hora de almoço, ouviu um toque insistente da campainha.
- É o carteiro... Tenho uma encomenda postal que não cabe na caixa...
- Desço já ! - resposta dada meio a correr
(Dizem que o carteiro toca sempre duas vezes mas seria outro, decerto!)
O envelope trocou de mãos, um cumprimento por cortesia e , se desceu as escadas de um jeito apressado, a subida foi mais lenta. Não, não era para si mas o endereço estava certo.
Imaginou a alegria no rosto de quem conhecia tão bem e a quem se destinava.
Sentiu nas mãos o volume e abanou-o devagarinho. Algo líquido , pareceu-lhe. Seria um perfume? Talvez...
Sorriu e percebeu que aquele simples envelope era o mais belo embrulho de presente de Natal!
Feito de laços de amizade, trazia o brilho da esperança e o encanto que recordava de outros tempos.
Feito de ternura e carinho, dado com amor!
.Que haja magia, este Natal !
domingo, 13 de dezembro de 2015
E o mar és tu!
De asas feridas, num cansaço feito de voos a pique,
ainda ouço o teu canto preso no batimento do mar.
Ouso contar para que a voz não se cale para sempre!
Por entre ondas ou naufragando na praia de um sono
perdido, fecho os olhos e a dança do silêncio flui,
espreita as estrelas que adormecem além do horizonte.
O dia amanhece, acorda todos os castelos da praia.
Como gaivotas, seguimos o voo e sorrimos à vida,
recusando a morte da
saudade, adormecida nas tuas mãos!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Palavras entre tons e sons...
Entre tons e sons foi surgindo numa cadência lenta e, inicialmente, com palavras!
Era esse o nome deste meu e vosso espaço... Palavras entre tons e sons!
Volto quando me apetece, quando me lembro deste ou daquele verso que então escrevi.
Hoje vim partilhar esta imagem e as palavras que deixei soltas num outro lugar ...
Este mês de Dezembro, último mês do ano, leva-nos talvez a
repensar e/ou lembrar outros momentos, a nossa vida, nós e os outros (espero
que haja espaço e tempo para dedicar aos outros! ).
E o Natal?! É.... Estranha época que nos envolve e nem
sempre devolvemos na mesma medida, pela sua essência, não tanto pelo consumismo
...
Ainda assim, "que a gente jamais perca a capacidade de
se encantar"!
E, como escrevi há dois anos, que as adversidades não nos
deixem ficar "amargos" para a vida.
Até outro instante...
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Lá fora, o Sol
Lá fora, o Sol
A Força de Viver
A Força de Viver
As palavras escorrem por entre os dedos
Que vontade de te ver ao sol
passear as mãos lá fora
e a tarde quente
Que vontade de te ver ao sol
passear as mãos lá fora
e a tarde quente
Assim escrevi um dia, aqui mesmo. Palavras breves que não quis tornar mais explícitas.
Era maio de dois mil e treze.
A minha filha internada num hospital com doenças graves.
Não sei se importa agora dizer que o Sol esteve sempre lá, na luta pela vida.
Não sei a quem importa, se a outros ajuda, a quem incomodará ... Falar, escrever, dizer de mim
Contar de ti...
Dar testemunho de como a força de viver é por vezes espantosa, surpreendente e vital.
Era maio de dois mil e treze.
A minha filha internada num hospital com doenças graves.
Não sei se importa agora dizer que o Sol esteve sempre lá, na luta pela vida.
Não sei a quem importa, se a outros ajuda, a quem incomodará ... Falar, escrever, dizer de mim
Contar de ti...
Dar testemunho de como a força de viver é por vezes espantosa, surpreendente e vital.
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