Mancha Urbana... - 2006
Acrílico sobre tela ,100 x 150 cm de L. Silveira
A mancha urbana da noite
esbate-se num fogo morno,
pisando o chão da Cidade.
Com passo firme,
esconde o grito surdo e a má sorte,
pelos dias de ruas vazias.
Perdido no tempo,sente a casa
despida de contornos.
Hoje, um passeio ao entardecer.
Na rua antiga, feita de palavras,
brinca com as pedras da calçada.
Em cada aresta sente tremer o chão.
Nos prédios manchados pelo tempo,
o perfil branco ou rosa, envelhecido.
Quente, o sol, lembra a hora de partir.
De longe , parecerá perdida, a Cidade.
Traço a traço, deixa soltas as linhas
e, de mãos vazias, afasta-se dela...
Sem saber se é mancha ou jogo de luz.
Onde se revela ou esconde, tanto faz!
esbate-se num fogo morno,
pisando o chão da Cidade.
Com passo firme,
esconde o grito surdo e a má sorte,
pelos dias de ruas vazias.
Perdido no tempo,sente a casa
despida de contornos.
Hoje, um passeio ao entardecer.
Na rua antiga, feita de palavras,
brinca com as pedras da calçada.
Em cada aresta sente tremer o chão.
Nos prédios manchados pelo tempo,
o perfil branco ou rosa, envelhecido.
Quente, o sol, lembra a hora de partir.
De longe , parecerá perdida, a Cidade.
Traço a traço, deixa soltas as linhas
e, de mãos vazias, afasta-se dela...
Sem saber se é mancha ou jogo de luz.
Onde se revela ou esconde, tanto faz!