I
Barco ancorado num cais,
Preso ao azul do mar…
Ondas tocam as amarras!
A areia traz a saudade,
De navegar…
A espuma deixa
Sabor a sal…
No corpo, no rosto
Inventa-se o riso,
Do imaginário azul!
Pela suave brisa,
Soltam-se palavras,
Partem com o voo
Das gaivotas da praia.
Presas nas suas asas.
II
A brisa já não beija o rosto
Porque partiram as asas
E levaram os segredos…
No mar perdeu-se,
Uma onda breve!
Fica o azul do céu,
Sabor a sal...
Que na noite,
Traz o brilho,
De uma estrela distante.