sábado, 30 de junho de 2012

Palavras

"Momentos de Poesia"


Saber que me lês,  quanto basta
Saber o que lês, nem sempre é
Saber de mim, além da palavra.

Dizer de ti, só será o momento
Dizer, a cada palavra que não é
Dizer, não de mim mas como vês.

Palavra ?






domingo, 24 de junho de 2012

NAS MÃOS





Nas mãos em cada linha
De uma impressão digital
Linhas de vida que se afastam
Outras cruzam-se
Adornadas com anéis dourados
Coloridas contas de missangas
Felizes mãos das crianças
Olhares prendem movimentos
Mais ou menos lentos de mãos quietas
Ou marcadas pelo tempo
Mãos que escrevem cantam
Trabalham e sorriem
Vestem-se de lã
seda ou coisa nenhuma
Nas mãos das mãos
Nascem presentes
Dádiva a cada gesto despido
Onde tempos ou espaços
Esperam novo amanhecer







sábado, 2 de junho de 2012

Lágrima(s)








Sabes?!


Não poderás saber !
Finge ou desmente ...
Só sabe da lágrima
Quem deveras sente.



Pôs o coração a jeito
E vestiu-se de azul!