quinta-feira, 24 de junho de 2010

Barquito de Papel




«Barquito de papel,
sin nombre, sin patrón
y sin bandera,
navegando sin timón
donde la corriente quiera.

Aventurero audaz,
jinete de papel
cuadriculado,
que mi mano sin pasado
sentó a lomos de un canal.

Cuando el canal era un rio,
cuando el estanque era el mar
y navegar,
era jugar con el viento
era una sonrisa a tiempo,
fugándose feliz
de país en país,
entre la escuela y mi casa,
después el tiempo pasa
y te olvidas de aquél
barquito de papel.

Barquito de papel,
en qué extraño arenal
han varado,
tu sonrisa y mi pasado
vestidos de colegial.»

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Flores , entre tons e sons

Posted by Picasa


 
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Flor do Campo


Pedaços de terra esquecida,
Jardim de mil flores,
Semeado por mãos de menina.

Reflexos de um olhar,
No doce sorriso,
De quem sabe esperar!



Secretas pétalas,
No corpo do tempo.
A cor do vento,
Semeia novos caminhos...


Estrela do Mar,
Em corpo de Mulher,
Num desejo circular...

(Outubro 06)


.

Flor do Campo I


Esquecem algumas fragilidades e soltas
Germinam a cada instante, sem medos.
Docemente tomam forma, ganham vida.

Efémeras, penetram a terra no tempo,
Transformam suas tristezas numa dança.
Renovam-se naquela estranha claridade


Que lhes importa se um tempo vaidoso
Endureceu algumas das velhas árvores?
Altivas, rejeitam mudanças do novo dia!


Renovam-se a cada momento, voz estranha
Ora suave e calma, ou silenciosamente fresca
Na noite as embala e adormece, sem medos...
(Abril 07)


.


Flor do Campo II


Algo maior te ligou ao chão, à terra,
Abraça o vento onde nasceste, flor.

De ouro vestida em pétalas de fogo,
Frágil, saboreias o brilho forte do sol.
O tempo certo, refrescará teu canto!
(Maio 07)


.


Flor do Campo III

O tempo certo, refrescará teu canto?
Repousas dessa tua viagem e suave
adormeces na terra que te viu nascer!


No silêncio, permaneces sob um manto
e deixas correr o tempo longo ou breve,
num olhar solto para além do horizonte.


Se tuas pétalas foram orvalho, noite ou luz
não foi só pelo lamento, também pela Vida!
Da terra esquecida, aqui te deixo, FLOR...

(1 Agosto 07)

.

Flor do Campo IV


Mais que o querer falar (te)
das flores peço o teu perdão
Pelo tempo de alvos e puros
Esses, os cravos, em tua mão


Hoje são, vindas de longe,
outras cores ou ilusões, luz
feita sonho de urze no verso
Um tempo novo, em ti, seduz

(16 Nov. 07)