quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Natal

imagem retirada da net - Autor(a) não identificado(a)

Tempo frio

Tempo quente


O quente da neve que chega e faz as delícias das crianças!

O frio no corpo de quem nada pede porque nada espera...


O quente da lareira acesa em laços feitos de esperança .

O frio que passa quando o melhor presente é a estrela ,

Em forma de Abraço , nas mãos de uma criança.





musica - Joan Baez - What Child Is This


https://youtu.be/sQl5FMdKdw4

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Palavras Soltas, entre tons e sons !


I - Um Tesouro...

Em noites calmas de luar
Uma estrela brilha de mansinho

Brincam e sorriem como crianças
Falam para não se sentirem sós
Choram quando se escondem
São como as aves de penas soltas
Tocam a terra sentem o sal do mar
Fazem castelos na areia das praias

Os verdadeiros tesouros da Vida
Não são ouro ou diamantes
(em Além do horizonte... 6 junho 07)






II - Um laço...

... Lembrando Exupery, há pessoas que se esqueceram de como é importante criar laços...

Mesmo que se solte uma lágrima de saudade num momento seguinte...

Um laço que nasce , enlaça, abraça, cresce, ama, vive...

Não se desfazem laços quando foram vividos de verdade.

Por vezes soltam-se as pontas mas fica sempre o nó que devemos guardar em nós como um tesouro, apesar da mágoa...

De diferentes laços que criamos todos nos completam , fazendo-nos sentir e ser...

Olhar o céu, ver um sorriso na estrela mais brilhante, é como lembrar uma enchente de maré.
A ligação entre o céu, a terra e o mar.

Quem tem a capacidade de sonhar não foge do real mas complementa-o de uma forma diferente .


Até já ...

quinta-feira, 6 de março de 2008

Danças, entre tons e sons


Ballet

(fotografia - retirada da net - )




DESEJO
Livre, ao sabor do vento,
Como rosa do deserto.
Vestida estrela-mulher,
Noite calma, doce luar,
Cor de nuvem por te querer,
Como as gaivotas voar!


Cor de nuvem por te querer,
Em dia certo de não chover.
Como suave mar fosse,
Abraçar-me quando chegar...
O gosto do tempo doce,
No nosso olhar, navegar.


Soltou a âncora sem dizer,
Porque é dia de não chover!
Leve rosa do deserto,
Momento certo de amar,
Sopro quente, inquieto,
Nosso barco se fez ao mar.


[refrão]


A gota solta do beijo,
Margem de linho esguio.
Rodopia no meu desejo,
Por ti, sempre leito de rio!
*


( Mª Jose M. --Nov. 2006)








Música: " Desejo"
Vox & Friends / Vox Trio

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Painel do tempo



I - Por séculos de um passado imaginário

ARTEH® Info H. REAL PALACIO - Lisboa





No Paço Real guarda-se a memória de outros rostos,
Painel do Tempo, unindo pedaços soltos, história(s)

Uma carruagem antiga, a pressa, a visita inesperada.


Cumplicidades, vestidos longos, em festas de gala.
O choro de quem chega ao Mundo, embalo de amas,
Por mãe, na dor sublime e filial, alegria plena , Vida.



Uma carta escrita ao sabor da pena, o romance anuncia.
Cetins e sapatos de verniz, chapéu de plumas, em espera.
Ou o lamento da perda, um amor impossivel , a renúncia.




No castiçal de prata , outra luz indica caminhos na noite.
Tempo de repouso ou a fuga para um destino qualquer...
Há os que dormem em sossego, outros partem sem norte!


I I - Memórias...

No ano de 1927, Sidónio Pais terá habitado também por este espaço. Se o sentiu como casa, isso ultrapassa o meu conhecimento e não vou por aí dar largas ao imaginário. Deixo essa parte de lado,no que poderá ser confirmado ou não em registos de época.

No Ano de ______ , terá sido criado o Instituto Sidónio Pais. Dessa data também não tenho memória! Registos ou outras informações, não encontrei pelas vias habituais a que tenho acesso por aqui.

No ano de 1972, acho que estive por lá!!

Embora a ironia nem sempre faça parte do que escrevo, parece-me, neste caso particular, um bom caminho!
Desses anos,muitas lembranças ficaram mas (e não havendo memória... ) o melhor mesmo talvez seja pensar:
- Não, não foi aqui que estive!!!
Fazendo uso de alguma criatividade e da capacidade de recorrer ao sonho...
-Não me apetece ter pesadelos!!!
(Esse lugar tinha outras cores...
Um uniforme em azul e branco, muitos rostos, muitos dias e longas noites...
Cedendo à tentação de lembrar, quase vislumbro uma enorme palmeira num dos pátios.
Sons e tons de outro tempo.
Ah! E como peça de vestuário, o xadrez miudinho das batas...
Saudades?? De algumas pessoas, sim.
Do espaço em si?? Do que foi?? Já não! )

Algumas vezes os espaços por onde nos movemos também são importantes mas devemos conseguir "encerrar" certos espaços ( de tempo passado) e deitar fora a chave!

Ficam estas palavras soltas, sem mágoas, sem ressentimentos ou de má memória!
(Não fui eu, nao foi a Maria, a Ana, a ..., a ... )
Ao longo da vida atribuem-nos números pelos mais diversos motivos. Continuaremos, em todos os casos, a ser considerados e tratados como pessoas?
Gostaria de dizer que sim...
- Que será feito de ti, número 9 ?
  • Encerro este capítulo!

III - Painel do tempo

ARTEH® Info - H. REAL PALACIO - Lisboa



No Ano de 2008, se acontecer, será agradável visitar este magnífico espaço e, quem sabe, tomar um café!!

São muito bonitos os painéis de azulejos setecentistas ( ... lembro-me sim !)

(Agora, sem ironia,sem o cinzento de alguns momentos do passado, sei que um dia desses, se passar por perto, não resistirei a espreitar por uma das vidraças...)

- 11 Janeiro 2008 - Mª Jose M.

___________________

  • "O Palácio Guedes Quinhones é uma Casa nobre construida no SÉC XVII e anexa ao Hotel Real Palácio. Trata-se de um exemplar característico da arquitectura "estilo chão" que foi a residência da Familia Quinhones durante 10 gerações.

  • Em 1927, foi residência do Presidente Sidónio Pais.
  • Recentamente restaurado este palacete conservou o seu interior magnífico e atmosfera romântica da época. Conserva no seu interior um importante conjunto de belíssimos painéis de azulejos setecentistas atribuídos à oficina do mestre P.M.P. "
( em - portugalvirtual )


Música: "Pavane" - Aria. Vol.2